Sim, eu quis parar. Quis parar de diversas formas, parar para recomeçar, parar para nunca mais nem mesmo aqui entrar! Quis dar um stop para me focar em outras perspectivas. Tive medo da dedicação vã, tive medo de nunca sequer ser entendida, ou reconhecida ou simplesmente aceita nesse meio. Há dois anos eu tenho esse blog e pela primeira vez eu pensei em desistir de verdade. Pensei, sim pelos esforços incansáveis, pelos retornos tão tardios, pela busca contínua em trazer novidade, conhecimento ou simplesmente uma descontração. Quis sair por medo das leitoras infiéis, por medo de me dedicar tanto e nunca ter meu reconhecimento, e não falo de fama, falo de uma palavra amiga, que me diga: Sim, você é capaz! Tive medo das escolhas erradas de aqui chegar e por não conseguir parar, me aprisionar para sempre em uma mão de via única, em que eu nunca chegaria a lugar nenhum. Tive medo de ser razoável, de ficar na mesmice, de nunca me impulsionar para frente, então decidi, é parar ou me empenhar. 
Sim, não pense que é fácil, você que ainda está começando ou você que não sabe o que é isso. Tem que ter AMOR, paixão pelo que se faz, senão você não continua. Não por fraqueza, mas por incertezas que apesar de tantos prós que nunca parecem chegar até nós, há muitos contras. Leve com fé e raça o que você decidir fazer, faça o melhor que puder, não em uma disputa, mas em um merecimento, sim você merece ser o melhor que puder ser. Por isso, aqui estou eu, entre essas linhas, ora tortas e vazias, ora tão cheias de mim. Venho por aqui dizer, que apesar de meter a cara no muro e talvez, nunca chegar a lugar nenhum, eu não desisto. Estou fazendo minha parte, tentando aprender o que der e entendendo que não posso exigir muito de mim mesma, há profissionais qualificados para me auxiliar, eu somente tenho que rever os prós e os contras e me dedicar. Essa foi a conclusão, depois de perder horas de sono, procurando formas de ser o que me exigiria uma qualificação. Não sou jornalista, não sou otimizadora de sites, não sou a fera do web marketing e nem mesmo sou o que muitas vezes quis parecer ser, sou apenas eu. Uma secretária, futura pedagoga que um dia se apaixonou perdidamente por moda, por tendências, por poder falar através de suas bolsas, seus sapatos e poder colocar um pouquinho de consciência dentro da cabecinha das mulheres mais lindas que existem, cada uma de nós, com nossos cabelos lisos, crespos, nossas sardas, nossos corpões, gordinhas, magrinhas, nossa cor, nossa raça, nossos olhos castanhos, azuis, verdes, cor de mel, nossas unhas grandes, nossas unhas pequenas, nossas rasteirinhas e nossos saltos 18 cm, nossa bolsa Chanel ou a nossa bolsa ali, da 25 de março. Somos lindas, cada qual nas suas peculiaridades! Por nós, vou continuar, embora não garanto jamais tropeçar, me entristecer com resultados, mas prometo para mim mesma que desistir não estará mais nos meus planos. Desculpe-me a ausência, desculpe-me a petulância, mas quem não for capaz de me entender e me aceitar assim, como sou, não merece o meu esforço, nem minha retribuição e muitos menos o meu carinho.
As que estão sempre comigo, meu muito obrigada!
Obrigada pelos dias que se vão e pelos dias que virão e espero que juntas possamos estar fazendo aquilo que mais gostamos, nos surpreendendo. 


2 Comentários

  1. eu tou pensando seriamente em nao postar mais
    sei la
    sempre é um monte de cmentário
    adorei
    amei
    sabe quando vc sabe que as pessoas nao leem o q vc escreve?
    pois é
    isso ta me deixando frustrada pq eu sempre faço o meu melhor
    sempre deixo o melhor comentario no blog dos outros pra quando chegarem no meu
    eles reséitarem mas isso raramente acontece
    as pessoas so pensam em si proprias
    no mundo blogueiro é assim infelizmente

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  2. Muito legal o seu texto. Qto ao seu comentário no blog, morri de rir..
    Big Beijos
    Lulu
    http://luluonthesky.blogspot.com.br

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